quinta-feira, 26 de abril de 2012

SORTE

Estava aqui em casa hoje matutando sobre como é essa questão da sorte.
Pensamos sempre em desejar boa sorte a alguém sem refletir realmente que a força está no ato de desejar bem a alguém ou desejar tanto algo a ponto de jogar nosso desejo em direção ao infinito e esperar que ele se realize.
Lembrei que ano passado fiz um trabalho de mosaico com essas reflexões:


Muito mística a sorte! Lançamos dados esperando conquistas!


Esse aí é meu DADO da SORTE

Ele é feito de madeira com sementes:
"O bruto guardando em si potenciais sementes de vida!"
O que reflete um pouco essas questões de vida mesmo: acreditamos na sorte?
Lançamos os dados?


Ou ficamos céticos às milhares de situações sem explicação... Acreditamos no destino?
Acreditamos? Então se acreditarmos é por quê não temos escolhas? Ou temos?
E se temos: podemos mudar tudo?


Penso e jogo meu Dado:
"BOA SORTE PRA VOCÊ!!!"







quarta-feira, 25 de abril de 2012



Começar é sempre difícil mas este desafio nos mostra o quanto estamos maduros.

Saber escolher entre tantas opções e ficar satisfeito com o resultado ou pelo menos com si mesmo... isso sim é estar pronto.




Hoje meu desafio é escrever sobre meu trabalho. Falar dos meus sentimentos. Sentimentos são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. No horizonte de um mundo em que recebemos uma avalanche de informações e de abordagens cada vez mais intensas, fica claro que este conjunto de emoções é espelhado nas relações com os outros.


"Para Além do Meu Corpo
Para Dentro do Imaginável"

O quebra-cabeça da relação entre o olhar, a crítica e o outro se revela através de minhas obras, são reflexos do meu processo como ser humano e como artista. Meu trabalho situa-se neste âmbito, objetivando a essência além da mera reprodução do visível, revelando perspectivas para os mais profundos esconderijos do sentimento humano.

As questões humanas são complexas. Às vezes querendo nos esconder por trás das armaduras e com medo de ver quem ou o que somos, adiamos o confronto com nossa alma sem máscaras. A substância que flui entre o visível e o não visível. Corpos que se constroem à partir do imaginário, em sintonia, com uma união sem fim.

Assim sou eu, arte e intensidade mescladas e é essa a minha proposta: criar um debate das expectativas nas relações humanas através da amplitude de possibilidades de linguagens artísticas, elucidar o desenvolvimento do pensamento artístico. Faço arte daquilo que sinto mais profundamente, às vezes baseados em experiências, outras vezes de alguma leitura ou de um evento que me abala emocionalmente. O interesse pela representação do real ou do imaginário vem da minha ânsia de querer vivenciar cada momento. Cada obra minha é como uma página no meu diário de vida!